Filie-se ao Sinte

Para entendermos a importância do sindicato enquanto entidade legítima de representação classista, é preciso voltar um pouco na história: Inglaterra, século XVII e XVIII. Os trabalhadores rurais expulsos dos campos, quando estes foram cercados para a criação de ovelhas, formam um “exército industrial de reserva” nos centros urbanos que garantiu os lucros da incipiente indústria têxtil. Começam então a reagir através de ações descoordenadas como o quebra-máquinas (luddismo), boicotes e sabotagens. Os franceses dão um salto ao utilizar o recurso da greve. As “caixas de resistências” surgem para bancar os grevistas, o que corresponde hoje ao nosso fundo de greve. Desse processo formam-se, na Inglaterra, os trade-unions, união de profissões, os primeiros sindicatos que funcionavam clandestinamente, desde os primeiros registros em 1.669 até 1.824 quando a primeira lei dando direito à organização
sindical foi assinada. Muito se avançou deste então. E se, no momento, o movimento sindical está enfraquecido cabe à categoria analisar os porquês e elencar objetivos de reação. Uma categoria de aproximadamente 60 mil professores não pode ficar

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