Nas
últimas semanas o Sinte - Regional Joinville tem recebido diversas denúncias de
repressão em local de trabalho e ameaças aos dirigentes sindicais da entidade. O
Secretário da Educação do estado, Eduardo Deschamps, tem reafirmado em reunião
com diretores e assessores a intenção de punir com processos administrativos e
exoneração os servidores que de alguma maneira organizarem a defesa da educação
pública catarinense. Ou seja, as autoridades do estado estão aterrorizando nós
servidores no intuito de nos calar.
O Sinte - Regional Joinville reitera
nossa luta e se mantém firme na defesa incondicional dos nossos direitos. Não
recuaremos um milímetro e organizaremos sim, professores, pais e estudantes na
defesa de nosso maior patrimônio a educação, pública e gratuita catarinense.
Exerceremos sem medo nosso direito de organização, expressão e manifestação.
O Sinte relembra ao governador que
nossa história foi forjada na luta contra a ditadura e não nos calaram,
relembra que estamos entre as maiores categorias do país e que nunca estivemos
tão fortes.
Reafirmamos que a ameaça a um será
vista como uma ameaça a todos e que estamos prontos para construir o maior
movimento de nossa história em defesa dos nossos direitos e de nossos
companheiros, pois como disse o companheiro Bertolt Brecht "... Depois de falarem os dominantes, falarão os
dominados..."
Não
nos calarão!!!
Clarice Erhardt
Coordenadora Regional
Elogio à Dialética
Bertolt
Brecht
A injustiça avança hoje a passo firme.
Os tiranos fazem planos para dez mil anos.
O poder apregoa: as coisas
continuarão a ser como são.
Nenhuma voz além da dos que mandam.
E em todos os mercados proclama a exploração:
Isto é apenas o meu começo.
Os tiranos fazem planos para dez mil anos.
O poder apregoa: as coisas
continuarão a ser como são.
Nenhuma voz além da dos que mandam.
E em todos os mercados proclama a exploração:
Isto é apenas o meu começo.
Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem:
Aquilo que nós queremos nunca mais o alcançaremos.
Quem ainda está vivo nunca diga: nunca.
O que é seguro não é seguro.
As coisas não continuarão a ser como são.
Depois de falarem os dominantes, falarão os dominados.
Quem pois ousa dizer: nunca?
De quem depende que a opressão prossiga? De nós.
De quem depende que ela acabe? De nós.
O que é esmagado, que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe e o que se chegou, que há aí que o retenha?
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã.
E nunca será: ainda hoje.
Aquilo que nós queremos nunca mais o alcançaremos.
Quem ainda está vivo nunca diga: nunca.
O que é seguro não é seguro.
As coisas não continuarão a ser como são.
Depois de falarem os dominantes, falarão os dominados.
Quem pois ousa dizer: nunca?
De quem depende que a opressão prossiga? De nós.
De quem depende que ela acabe? De nós.
O que é esmagado, que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe e o que se chegou, que há aí que o retenha?
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã.
E nunca será: ainda hoje.
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