Pressão da regional garante ponto facultativo

Após a gerência de educação informar o cancelamento do ponto facultativo para os trabalhadores em educação de Joinville, a direção regional do Sinte tomou medidas urgentes junto à categoria contra mais essa arbitrariedade.

Com a colaboração e orientação dos advogados do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej), o Sinte/Joinville muniu-se de um mandado de segurança, recurso jurídico que poderia garantir que o ponto facultativo fosse cumprido, para ser protocolado hoje.

Sabendo da organização dos trabalhadores com a orientação do Sinte/Joinville, ciente de que a autonomia de organização dos calendários escolares seria cobrada na reunião agendada para as 17h, após o recebimento de dezenas de calendários escolares comprovando o cumprimento dos 200 dias letivos, e sabendo da possibilidade que a garantia do ponto facultativo fosse exigida judicialmente, hoje, 10/11, no começo da tarde, a gerência de educação recuou e informou às unidades escolares e ao sindicato que o ponto facultativo do dia 14/11 está garantido.

Essa é uma conquista importante da categoria e mostra que somente com unidade organização e luta é que conseguiremos barrar todas as desmedidas e retrocessos que nos são impostos dia a dia pelos governos e seus tentáculos.

O momento é de grande alerta para a classe trabalhadora: apoiando-se no argumento da crise econômica, a burguesia não vai medir esforço para aprovar uma série de contrarreformas que atingem diretamente os serviços públicos, e especialmente a educação, como a PEC 251 e PEC 55, Reforma da Previdência, Reforma do Ensino Médio, Lei da Mordaça etc. Isso significa que nossa organização política e a unidade da categoria são necessárias e urgentes para impedir todos estes retrocessos. 

A direção do Sinte/Joinville parabeniza todos os trabalhadores em educação por mais esta vitória e convoca todos para participarem da assembleia regional que acontecerá amanhã, 11/11, às 9h, no auditório do Sinsej (Rua Lages, 84) e organizarmos cada vez mais a nossa luta.

A maior arma da classe trabalhadora é a sua organização. 
Não recuaremos um milímetro.

Comentários