Diante de mobilização dos trabalhadores, prefeitura pede prisão de dirigentes sindicais
Hoje (9/2), os servidores municipais de Florianópolis completam 24 dias de greve. Em menos de um mês de governo, o prefeito Gean Loureiro (PMDB) aprovou um pacote de retirada de direitos com a ajuda da Câmara de Vereadores e do judiciário.
Entre as medidas, encontram-se:
Hoje (9/2), os servidores municipais de Florianópolis completam 24 dias de greve. Em menos de um mês de governo, o prefeito Gean Loureiro (PMDB) aprovou um pacote de retirada de direitos com a ajuda da Câmara de Vereadores e do judiciário.
Entre as medidas, encontram-se:
- Redução da licença por motivo de doença na família.
- Redução do adicional de horas extras – de 100% em dias úteis e 200% em dias não úteis passa para 50% em todos os casos.
- Fim da incorporação das gratificações à aposentadoria.
- Redução do adicional noturno de 50% para 25%.
- Fim da antecipação do décimo terceiro salário.
- Transformação da gratificação de “exercício de atividades especiais” em uma previsão aberta, sem critérios.
- Permissão à administração para interromper, conforme lhe aprouver, a licença sem vencimentos.
- Extinção do adicional por tempo de serviço – anuênio e triênio.
- Redução das férias dos Auxiliares de Sala – de 65 dias, como os professores, para 30, como o quadro civil.
O judiciário, no entanto, decidiu declarar e greve ilegal, ignorando o direito constitucional e histórico de organização dos trabalhadores. Mesmo diante desta medida, 85% dos servidores continuam paralisados e lutam contra o pacote de maldades promovido pelo prefeito.
Na tentativa de dar fim ao movimento, a prefeitura também pediu a prisão dos dirigentes sindicais, a destituição da diretoria e a intervenção judicial na entidade. A mesma postura truculenta também aconteceu no dia 24 de fevereiro (data da votação do projeto), em que o prefeito mandou a polícia militar e a guarda civil agirem, agredindo e disparando balas de borracha contra milhares de pais e mães de família.
- Redução do adicional de horas extras – de 100% em dias úteis e 200% em dias não úteis passa para 50% em todos os casos.
- Fim da incorporação das gratificações à aposentadoria.
- Redução do adicional noturno de 50% para 25%.
- Fim da antecipação do décimo terceiro salário.
- Transformação da gratificação de “exercício de atividades especiais” em uma previsão aberta, sem critérios.
- Permissão à administração para interromper, conforme lhe aprouver, a licença sem vencimentos.
- Extinção do adicional por tempo de serviço – anuênio e triênio.
- Redução das férias dos Auxiliares de Sala – de 65 dias, como os professores, para 30, como o quadro civil.
O judiciário, no entanto, decidiu declarar e greve ilegal, ignorando o direito constitucional e histórico de organização dos trabalhadores. Mesmo diante desta medida, 85% dos servidores continuam paralisados e lutam contra o pacote de maldades promovido pelo prefeito.
Na tentativa de dar fim ao movimento, a prefeitura também pediu a prisão dos dirigentes sindicais, a destituição da diretoria e a intervenção judicial na entidade. A mesma postura truculenta também aconteceu no dia 24 de fevereiro (data da votação do projeto), em que o prefeito mandou a polícia militar e a guarda civil agirem, agredindo e disparando balas de borracha contra milhares de pais e mães de família.
O Sinte/Joinville se solidariza com os servidores da capital, com o Sintrasem, com os dirigentes sindicais, e se une aos vários sindicatos do estado em repúdio aos ataques contra as liberdades democráticas de organização, expressão e ao direito de greve.
O que ocorre hoje em Florianópolis é mais uma tentativa de responsabilizar os servidores pela crise e destruir os serviços públicos para a população. O mesmo acontece em escala nacional, com Michel Temer, e estadual, com Raimundo Colombo.
Todos os servidores em educação de Joinville estão chamados a replicar este protesto em suas redes sociais.
Leia a moção do Sinte/Joinville: https://goo.gl/jWvjdX
O que ocorre hoje em Florianópolis é mais uma tentativa de responsabilizar os servidores pela crise e destruir os serviços públicos para a população. O mesmo acontece em escala nacional, com Michel Temer, e estadual, com Raimundo Colombo.
Todos os servidores em educação de Joinville estão chamados a replicar este protesto em suas redes sociais.
Leia a moção do Sinte/Joinville: https://goo.gl/jWvjdX
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