O queremos vivo

No dia 1º de setembro, centenas de milhares de pessoas ocuparam as ruas da Argentina em manifestação pelo sequestro político do artesão Santiago Maldonado.

Ele estava presente, no dia 1º de agosto, no apoio ao povo Mapuche e na luta pelo reconhecimento das terras ancestrais que foram tomas por grandes grupos empresariais como a Benetton, mineradoras e petroleiras. Neste dia, Santiago foi levado pela Gendarmería – organização militar argentina que cumpre funções de polícia em cidades menores – depois da manifestação ser violentamente reprimida. Os manifestantes foram emboscados em um rio, que Santiago não conseguiu atravessar.

A operação foi comandada pelo chefe de gabinete do Ministério de Segurança do Governo, Pablo Noceti, num caso flagrante de terrorismo de Estado apoiado pelo presidente Mauricio Macri.

A situação foi o estopim para que centenas de trabalhadores e jovens fossem às ruas para protestar pelo reaparecimento com vida de Santiago, contra o governo e contra a precariedade econômica e social que assola a Argentina.

Apoio
É dever de toda entidade de luta do mundo solidarizar-se com a revolta do povo argentino. A exploração dos jovens e trabalhadores, o terrorismo promovido pelo Estado são barbáries que ocorrem no âmbito internacional. A regional de Joinville do Sinte apoia a campanha para que Santiago seja entregue vivo.



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